sexta-feira, 18 de junho de 2010

”É preciso ser-se Deus para gostar tanto de sangue. (…)”

Morreu o nosso Nobel..

Aqui no nosso blog de cinema, vou só referir duas adaptações de obras suas:

Jangada de Pedra:



E claro, o Ensaio sobre a Cegueira:



Mas para mim a sua obra prima será sempre o Evangelho Segundo Jesus Cristo.

"(...) olha que se encontrássemos o Diabo e ele deixasse que o abríssemos, talvez tivéssemos a surpresa de ver saltar Deus lá de dentro."

Palpita-me que muitas mais obras serão adaptadas para o cinema num futuro próximo. Já tou a imaginar o pastor Tom Waits a segredar ao ouvido de um jovem revoltado Jesus:

''Sim, se existe Deus terá de ser um único Senhor, mas era melhor que fossem dois, assim haveria um deus para o lobo e um deus para a ovelha, um para o que morre e outro para o que mata, um deus para o condenado, um deus para o carrasco.''

Termino com uma dedicatória de Rage para o Zé:


PS: Hehehe, parece que tou a imaginar a retórica do Saramago tentado convencer Deus que este não existe!

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